A
AUTORIDADE
1- Cristo como Senhor
A fonte suprema da autoridade
cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder
– como o unigênito filho do Deus Supremo – de sua redenção vicária e
ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria
infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a
integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação da
lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao
seu serviço, fidelidade ao seu reino e a máxima devoção à sua pessoa, como o
Senhor vivo.
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeita à sua soberania.
2- As Escrituras
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeita à sua soberania.
2- As Escrituras
A Bíblia fala com autoridade
porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é
testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da
revelação de si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos
ensinamentos e na obra salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente
de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una
revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final
que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e
dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a
Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de
sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua
disciplina e instrução.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo é a nossa regra autorizada de fé e prática.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo é a nossa regra autorizada de fé e prática.
3- O Espírito Santo.
O Espírito Santo é a presença
ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus
revelando sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto, é a voz da
autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e sua autoridade é a vontade de
Cristo. Visto que as Escrituras são produto de homens que, inspirados pelo
Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito,
compreendida pela iluminação do mesmo. Ele convence os homens do pecado, da
justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da
obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado
perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a
obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.
O Espírito procura alcançar
vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e
autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o
louvor de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo,
e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
A AUTORIDADE
1-
Cristo como Senhor
A fonte
suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da
eterna divindade e poder – como o unigênito filho do Deus Supremo – de sua
redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor
justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida.
Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a
motivação da lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo,
dedicação ao seu serviço, fidelidade ao seu reino e a máxima devoção à sua
pessoa, como o Senhor vivo.
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeita à sua soberania.
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeita à sua soberania.
2- As Escrituras
A Bíblia
fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e
prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus
através da revelação de si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida,
nos ensinamentos e na obra salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a
mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una
revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final
que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e
dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a
Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de
sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua
disciplina e instrução.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo é a nossa regra autorizada de fé e prática.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo é a nossa regra autorizada de fé e prática.
3- O
Espírito Santo
O
Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na
experiência humana. É Deus revelando sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito,
portanto, é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e sua
autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são produto de homens
que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a
vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do mesmo. Ele convence os
homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação
individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do
crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel
para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e
do amor.
O
Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá
aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva
os redimidos, para o louvor de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à
autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
O Espírito Santo
é o próprio Deus revelando sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto,
interpreta e confirma a voz da autoridade divina.
O
INDIVÍDUO
1- Seu
valor
A Bíblia
revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e
insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável
perante Deus e o próximo. O homem, como indivíduo, é distinto de todas as
outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois
ninguém vive nem morre por si mesmo.
A Bíblia
revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à
imagem de Deus, e de Jesus Cristo morrer para salvá-lo, é a fonte da dignidade
e do valor humano. Ele tem direitos, outorgados por Deus, de ser reconhecido e
aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo, ou cultura; de ser
parte digna e respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar
o seu potencial.
Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.
Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.
2- Sua competência
O
indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas
decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito
Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de
Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e no conhecimento de
nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade
de procurar a verdade e, encontrando-a, agir conforme essa descoberta, e partilhar
a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o
cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões de consciência e
convicção.
Cada
pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e
questões morais e religiosas.
3- Sua liberdade
Os
batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena
liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou
rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade
como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a
Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem
nos cultos e outras atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer
outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio
para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por
qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus.
Cada
pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito
de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa,
respeitando os direitos dos outros.
A VIDA
CRISTÃ
1- A
salvação pela graça
A graça é
a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no
seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de Satanás e
espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza
pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude
benevolente em relação a todos, apesar da corrupção moral e da rebelião. A
salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e
iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento
moral, mas como resultado da misericórdia e poder divinos. A salvação do pecado
é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo
arrependimento em relação a Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega
incondicional a Ele como Senhor.
A
Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o indivíduo em união vital
e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas
obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza
e a segurança do perdão contínuo de Deus e de seu auxílio na vida cristã.
A salvação
é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em
Cristo e rendição à soberania divina.
2- As exigências do discipulado
O
aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor.
Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos
seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por
obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos
pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e
exige de cada discípulo que tome a própria cruz e siga a Cristo.
O levar a
cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do
discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será
a Cristo. Ele será fiel em cumprir o mandamento cristão. Sua vida pessoal
manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão, em todas as
relações que tem com os outros. O discipulado é completo.
As
exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania
de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção
completas.
3- O sacerdócio do crente
3- O sacerdócio do crente
Cada
homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento
e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo da
igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se
crente, a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Jesus Cristo. Ela entra
no sacerdócio real que lhe outorga o privilégio de servir a humanidade em nome
de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome
e no espírito de Cristo. O sacerdócio do crente, portanto, significa que todos
os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local.
Cada
cristão, tendo acesso direto a Deus através de Jesus Cristo, é seu próprio
sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Jesus Cristo em benefício
de outras pessoas.
4- O cristão e
seu lar
O lar foi
constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares
verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem
ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade
emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal
deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos
filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia
e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente
em todas as relações da família.
As igrejas têm a
obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas
suas responsabilidades, orientar pais e filhos nas provações e crises da vida,
assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutados e
encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida.
O lar é básico,
no propósito de Deus, para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento da
família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.
5- O cristão como cidadão
O cristão é
cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado político – e deve obedecer
à lei de sua pátria terrena, tanto quanto à lei suprema. No caso de ser
necessária uma escolha, o cristão deve obedecer a Deus antes que ao homem. Deve
mostrar respeito para com aqueles que interpretam a lei e a põem em vigor, e
participar ativamente na vida social, econômica e política com o espírito e
princípios cristãos. A mordomia cristã da vida inclui tais responsabilidades
como o voto, o pagamento de impostos e o apoio à legislação digna. O cristão
deve orar pelas autoridades e incentivar outros cristãos a aceitarem a
responsabilidade cívica, como um serviço a Deus e à humanidade.
O cristão é
cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o estado – e deve ser obediente à
lei do seu país tanto quanto à lei suprema de Deus.
A IGREJA
1- Sua
natureza
No Novo
Testamento o termo igreja é usado para designar o povo de Deus na sua
totalidade, ou só uma assembléia local. A igreja é uma comunidade fraterna das
pessoas redimidas por Cristo Jesus, divinamente chamadas, divinamente criadas,
e feitas uma só debaixo do governo soberano de Deus. A igreja como uma entidade
local – um organismo presidido pelo Espírito Santo – é uma fraternidade de
crentes em Jesus Cristo, que se batizaram e voluntariamente se uniram para o
culto, estudo, a disciplina mútua, o serviço e a propagação do evangelho, no
local da igreja e até os confins da terra.
A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local, é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local, é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.
2- Seus membros
A igreja,
como uma entidade, é uma companhia de crentes regenerados e batizados que se
associam num conceito de fé e fraternidade do evangelho. Propriamente, a pessoa
qualifica-se para ser membro de igreja por ser nascida de Deus e aceitar
voluntariamente o batismo. Ser membro de uma igreja local, para tais pessoas, é
um privilégio santo e um dever sagrado. O simples fato de arrolar-se na lista
de membros de uma igreja não torna a pessoa membro do corpo de Cristo. Cuidado
extremo deve ser exercido a fim de que sejam aceitas como membros da igreja
somente as pessoas que dêem evidências positivas de regeneração e verdadeira
submissão a Cristo.
Ser
membro de igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que
voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o
preceito cristão.
3- Suas
ordenanças
O batismo
e a ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja. São símbolos, mas sua
observância envolve fé, exame de consciência, discernimento, confissão,
gratidão, comunhão e culto. O batismo é administrado pela igreja, sob a
autoridade do Deus triúno, e sua forma é a imersão daquele que, pela fé, já
recebeu a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Por esse ato o crente retrata a
sua morte para o pecado e a sua ressurreição para uma vida nova.
A ceia do
Senhor, observada através dos símbolos do pão e do vinho, é um profundo
esquadrinhamento do coração, uma grata lembrança de Jesus Cristo e sua morte
vicária na cruz, uma abençoada segurança de sua volta e uma jubilosa comunhão
com o Cristo vivo e seu povo.
O batismo
e a ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas
sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.
4- Seu governo
O princípio
governante para uma igreja local é a soberania de Jesus Cristo. A autonomia da
igreja tem como fundamento o fato de que Cristo está sempre presente e é a
cabeça da congregação do seu povo. A igreja, portanto, não pode sujeitar-se à
autoridade de qualquer outra entidade religiosa. Sua autonomia, então, é válida
somente quando exercida sob o domínio de Cristo.
A democracia, o
governo pela congregação, é forma certa somente à medida que, orientada pelo
Espírito Santo, providencia e exige a participação consciente de cada um dos
membros nas deliberações do trabalho da igreja. Nem a maioria, nem a minoria,
tampouco a unanimidade, reflete necessariamente a vontade divina.
Uma igreja é um
corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo
democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de
todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.
5- Sua relação para com o estado
Tanto a igreja
como o estado são ordenados por Deus e responsáveis perante ele. Cada um é
distinto; cada um tem um propósito divino; nenhum deve transgredir os direitos
do outro. Devem permanecer separados, mas igualmente manter a devida relação
entre si e para com Deus. Cabe ao estado o exercício da autoridade civil, a
manutenção da ordem e a promoção do bem-estar público.
A igreja é uma
comunhão voluntária de cristãos, unidos sob o domínio de Cristo para o culto e
serviço em seu nome. O estado não pode ignorar a soberania de Deus nem rejeitar
suas leis como a base da ordem moral e da justiça social. Os cristãos devem
aceitar suas responsabilidades de sustentar o estado e obedecer ao poder civil,
de acordo com os princípios cristãos.
O estado deve à
igreja a proteção da lei e a liberdade plena, no exercício do seu ministério
espiritual. A igreja deve ao estado o reforço moral e espiritual para a lei e a
ordem, bem como a proclamação clara das verdades que fundamentam a justiça e a
paz. A igreja tem a responsabilidade tanto de orar pelo estado quanto de
declarar o juízo divino em relação ao governo, às responsabilidades de uma
soberania autêntica e consciente, e aos direitos de todas as pessoas. A igreja
deve praticar coerentemente os princípios que sustenta e que devem governar a
relação entre ela e o estado.
A igreja e o
estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer
distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e reforço mútuos, no propósito
de cumprir-se a função divina.
6- Sua relação para com o mundo
Jesus Cristo
veio ao mundo, mas não era do mundo. Ele orou não para que seu povo fosse
tirado do mundo, mas que fosse liberto do mal. Sua igreja, portanto, tem a
responsabilidade de permanecer no mundo, sem ser do mundo. A igreja e o
cristão, individualmente, têm a obrigação de opor-se ao mal e trabalhar para a
eliminação de tudo que corrompa e degrade a vida humana. A igreja deve tomar
posição definida em relação à justiça e trabalhar fervorosamente pelo respeito
mútuo, a fraternidade, a retidão, a paz, em todas as relações entre os homens,
raças e nações. Ela trabalha confiante no cumprimento final do propósito divino
no mundo.
Esses ideais,
que têm focalizado o testemunho distintivo dos batistas, choca-se com o momento
atual do mundo e em crucial significação. As forças do mundo os desafiam.
Certas tendências em nossas igrejas e denominação põem-nos em perigo. Se esses
ideais servirem para inspirar os batistas, com o senso da missão digna da hora
presente, deverão ser relacionados com a realidade dinâmica de todo o aspecto
de nossa tarefa contínua.
A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e ministério são espirituais.
A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo; mas seu caráter e ministério são espirituais.
A NOSSA
TAREFA CONTÍNUA
1- A
centralidade do indivíduo
Os
batistas, historicamente, têm exaltado o valor do indivíduo, dando-lhe um lugar
central no trabalho das igrejas e da denominação. Essa distinção, entretanto,
está em perigo nestes dias de automatismo e pressões para o conformismo.
Alertados para esses perigos, dentro das próprias fileiras, tanto quanto no
mundo, os batistas devem preservar a integridade do indivíduo.
O alto
valor do indivíduo deve refletir-se nos serviços de culto, no trabalho
evangelístico, nas obras missionárias, no ensino e treinamento da mordomia, em
todo o programa de educação cristã. Os programas são justificados pelo que
fazem pelos indivíduos por eles influenciados. Isso significa, entre outras
coisas, que o indivíduo nunca deve ser usado como um meio, nunca deve ser
manobrado, nem tratado como mera estatística. Esse ideal exige, antes, que seja
dada primordial consideração ao indivíduo, na sua liberdade moral, nas suas
necessidades urgentes e no seu valor perante Cristo.
De consideração primordial na vida e no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.
De consideração primordial na vida e no trabalho de nossas igrejas é o indivíduo, com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.
2- Culto
O culto a
Deus, pessoal ou coletivo, é a expressão mais elevada da fé e devoção cristã. É
supremo tanto em privilégio quanto em dever. Os batistas enfrentam uma
necessidade urgente de melhorar a qualidade do seu culto, a fim de
experimentarem coletivamente uma renovação de fé, esperança e amor, como
resultado da comunhão com o Deus supremo.
O culto
deve ser coerente com a natureza de Deus, na sua santidade: uma experiência,
portanto, de adoração e confissão que se expressa com temor e humildade. O
culto não é mera forma e ritual, mas uma experiência com o Deus vivo, através
da meditação e da entrega pessoal. Não é simplesmente um serviço religioso, mas
comunhão com Deus na realidade do louvor, na sinceridade do amor e na beleza da
santidade.
O culto
torna-se significativo quando se combinam, com reverência e ordem, a inspiração
da presença de Deus, a proclamação do evangelho, a liberdade e a atuação do
Espírito. O resultado de tal culto será uma consciência mais profunda da
santidade, majestade e graça de Deus, maior devoção e mais completa dedicação à
vontade de Deus.
O culto – que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo e santo – exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.
3- O ministério cristão
A igreja
e todos os seus membros estão no mundo a fim de servir. Em certo sentido, cada
filho de Deus é chamado como cristão. Há, entretanto, uma falta generalizada no
sentido de negar o valor devido à natureza singular da chamada como vocação ao
serviço de Cristo. Maior atenção neste ponto é especialmente necessária, em
face da pressão que recebem os jovens competentes para a escolha de algum ramo
das ciências e, ainda mais devido ao número decrescente daqueles que estão
atendendo à chamada divina, para o serviço de Cristo.
Os que
são chamados pelo Senhor para o ministério cristão devem reconhecer que o fim
da chamada é servir. São, no sentido especial, escravos de Cristo e seus
ministros nas igrejas e junto ao povo. Devem exaltar suas responsabilidades, em
vez de privilégios especiais. Suas funções distintas não visam à vanglória;
antes, são meios de servir a Deus, à igreja e ao próximo.
As
igrejas são responsáveis perante Deus por aqueles que elas consagram ao seu ministério.
Devem manter padrões elevados para aqueles que aspiram à consagração, quanto à
experiência e ao caráter cristãos. Devem incentivar os chamados a procurarem o
preparo adequado ao seu ministério.
Cada
cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém,
na sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem sua
vida de tempo integral ao ministério relacionado com a obra da igreja.
4- Evangelismo
O evangelismo é
a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina
em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado,
é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas
frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o
evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na
missão da igreja e no mister de cada cristão.
O evangelismo,
assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas
doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por
meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa à salvação do homem todo;
confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania
de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência
de conversão.
Convites feitos
a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso
de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os
esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão,
o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência
obrigatória.
A norma de
evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo
pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade
pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia
e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo.
O evangelismo,
que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do
juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como
Salvador e segui-lo como Senhor.
5- Missões
Missões, como
usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do
evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja
local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as
igrejas cristãs.
Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.
Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.
A cooperação nas
missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição,
inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo.
Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários
especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa
o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as
atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso
testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da
vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.
As missões
procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através do
evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.
6- Mordomia
A mordomia
cristã é o uso, sob a orientação divina, da vida, dos talentos, do tempo e dos
bens materiais, na proclamação do Evangelho e na prática respectiva. No
partilhar o Evangelho, a mordomia encontra seu significado mais elevado: ela é
baseada no reconhecimento de que tudo o que temos e somos vem de Deus, como uma
responsabilidade sagrada.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como as alheias.
Os bens materiais em si não são maus, nem bons. O amor ao dinheiro, e não o dinheiro em si, é a raiz de todas as espécies de males. Na mordomia cristã o dinheiro torna-se o meio para alcançar bens espirituais, tanto para a pessoa que dá, quanto para quem recebe. Aceito como encargo sagrado, o dinheiro torna-se não uma ameaça e sim uma oportunidade. Jesus preocupou-se em que o homem fosse liberto da tirania dos bens materiais e os empregasse para suprir tanto às necessidades próprias como as alheias.
A
responsabilidade da mordomia aplica-se não somente ao cristão como indivíduo,
mas, também, a cada igreja local, cada convenção, cada agência da denominação.
Aquilo que é confiado ao indivíduo ou à instituição não deve ser guardado nem
gasto egoisticamente, mas empregado no serviço da humanidade e para a glória de
Deus.
A mordomia
cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige
o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou
coletivamente – no serviço de Cristo.
7- O ensino e treinamento
O ensino e
treinamento são básicos na comissão de Cristo para os seus seguidores,
constituindo um imperativo divino pela natureza da fé e experiência cristãs.
Eles são necessários ao desenvolvimento de atitudes cristãs, à demonstração de
virtudes cristãs, ao gozo de privilégios cristãos, ao cumprimento de
responsabilidades cristãs, à realização da certeza cristã. Devem começar com o
nascimento do homem e continuar através de sua vida toda. São funções do lar e
da igreja, divinamente ordenadas. E constituem o caminho da maturidade cristã.
Desde que a fé
há de ser pessoal, e voluntária cada resposta à soberania de Cristo, o ensino e
treinamento são necessários antecipadamente ao Discipulado Cristão, e a um
testemunho vital. Este fato significa que a tarefa educacional da igreja deve
ser o centro do programa. A prova do ministério do ensino e treinamento está no
caráter semelhante ao de Cristo e na capacidade de enfrentar e resolver
eficientemente os problemas sociais, morais e espirituais do mundo hodierno.
Devemos treinar os indivíduos a fim de que possam conhecer a verdade que os
liberta, experimentar o amor que os transforma em servos da humanidade, e
alcançar a fé que lhes concede a esperança no reino de Deus.
A natureza da fé
e experiência cristãs e a natureza e necessidades das pessoas fazem do ensino e
treinamento um imperativo.
8- Educação
cristã
A fé e a razão
aliam-se no conhecimento verdadeiro. A fé genuína procura compreensão e
expressão inteligente. As escolas cristãs devem conservar a fé e a razão no
equilíbrio próprio. Isto significa que não ficarão satisfeitas senão com os
padrões acadêmicos elevados. Ao mesmo tempo, devem proporcionar um tipo
distinto de educação – a educação infundida pelo espírito cristão, com a
perspectiva cristã e dedicada aos valores cristãos.
Nossas escolas
cristãs têm a responsabilidade de treinar e inspirar homens e mulheres para a
liderança eficiente, leiga e vocacional, em nossas igrejas e no mundo. As
igrejas, por sua vez, têm a responsabilidade de sustentar condignamente todas
as suas instituições educacionais.
Os membros de
igrejas devem ter interesse naqueles que ensinam em suas instituições, bem como
naquilo que estes transmitem. Há limites para a liberdade acadêmica; deve ser
admitido, entretanto, que os professores das nossas instituições tenham
liberdade para erudição criadora, com o equilíbrio de um senso profundo de
responsabilidade pessoal para com Deus, a verdade, a denominação, e as pessoas
a quem servem.
A educação
cristã emerge da relação da fé e da razão e exige excelência e liberdade
acadêmicas que são tanto reais quanto responsáveis.
9- A autocrítica
Tanto a igreja
local quanto a denominação, a fim de permanecerem sadias e florescentes, têm
que aceitar a responsabilidade da autocrítica. Seria prejudicial às igrejas e à
denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fossem
considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos. O trabalho de
nossas igrejas e de nossa denominação precisa de freqüente avaliação, a fim de
evitar a esterilidade do tradicionalíssimo. Isso especialmente se torna
necessário na área dos métodos, mas também se aplica aos princípios e práticas
históricas em sua relação à vida contemporânea. Isso significa que nossas
igrejas, instituições e agências devem defender e proteger o direito de o povo
perguntar e criticar construtivamente.
A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.
A autocrítica construtiva deve ser centralizada em problemas básicos e assim evitar os efeitos desintegrantes de acusações e recriminações. Criticar não significa deslealdade; a crítica pode resultar de um interesse profundo do bem-estar da denominação. Tal crítica visará ao desenvolvimento à maturidade cristã, tanto para o indivíduo quanto para a denominação.
Todo grupo de
cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar a responsabilidade
da autocrítica construtiva.
Como batistas,
revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razão
de desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas
podem bem cantar com alegria, “Glória a Deus, grandes coisas Ele fez!” Podem
eles também lembrar que aqueles aos quais foi dado o privilégio de gozar de tão
alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devem engrandecê-la com os seus
próprios sacrifícios.
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